terça-feira, 28 de julho de 2015

Todos os corações batem iguais, novo romance de Paulo Avila


Previsto para este ano, "Todos os corações batem iguais" é o meu quinto livro, o segundo no gênero romance. Na verdade, foi escrito em 2001, mas só agora relido, revisado, enxugado. Muita coisa foi alterada, afinal, não tenho mais 24 anos. Mas acredito na força dele, na forma como descrevo o enredo e crio um ambiente para a reflexão das atitudes humanas. Acredito que a Literatura - muito mais que mero entretenimento - pode analisar comportamentos e nos fazer pensar sobre diversos assuntos, como a solidão e a intolerância em nosso mundo contemporâneo. Pensei que a(s) temática(s) abordada(s) pudesse(m) estar datada(s), mas várias atitudes recentes de jovens e adultos de extrema direita, de reacionários, de mentes retrógradas e de bancadas fundamentalistas na política me mostram o contrário. Atitudes medievais e repletas de ódio estão presentes em cada canto e enraizadas em nossa sociedade, desde pessoas mais simples e humildes a pessoas esclarecidas e instruídas. A maldade das pessoas - motivadas por ideologias fascistas e pela religião que esquecem o preceito básico do amor e do respeito - encontra-se sempre presente, de forma velada ou explícita, em várias ações e palavras preconceituosas que teimam em ignorar que todos os corações batem iguais.

Para quem se interessou, apresento a sinopse provisóriado livro escrita por mim e a arte da capa, de minha amiga Regina Aparecida Pereira:

Ambientado no início dos anos 90, “Todos os corações batem iguais” retrata o preconceito como o câncer do mundo contemporâneo. Natália e Vitória são adolescentes comuns que descobrem juntas o amor e a afetividade, criando laços que marcam as relações humanas. Com o desejo emergente de crescerem, elas precisam superar seus medos, dúvidas, angústias e crises existenciais, e percorrer o caminho transgressor da liberdade. Ternura, amizade, família, esperança, dor, sexo, drogas, religião, suicídio, AIDS, aborto, racismo, machismo, vida e morte são ingredientes explosivos colocados lado e lado, confrontados sob a ótica sensível de Paulo Avila, provocando uma catarse literária que certamente vai tirar o fôlego do leitor e emocioná-lo do início ao fim.