segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CANSAÇO, DESÂNIMO...

A vida se fragmenta entre melancolias e noites vazias.
Tudo se vai, tudo se transforma em doenças da alma pós-moderna,
pós-eclipse, pós-tempestade, pós-nuclear
no coração descompassado.

Treze luas, treze noites, treze mortes:
destinos traçados
sem memória de mim,
amnésia anacrônica,
diacrônica.

Estado de letargia.
Os braços pesam, as pernas pesam, a vida pesa, é peso, é dura,
inválida, tardia, seca, desfolhada, despetalada,
entre o vir e o porvir
da aurora sem amanhã,
assassinada, jogada na sarjeta da consciência perdida
por aí, por aqui, por vir...
por fim.

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