Quantos mortos?
Quantos esquecidos?
Sem amor,
sem pátria,
sem sonhos.
Um mundo às avessas
celebrando desgraças à luz do dia.
Derradeira culpa:
quantos os feridos?
Ninguém sabe,
mas saiu no telejornal;
desvalidos famosos,
românticos do pós-modernismo
com uma tarja preta na primeira página.
Esqueceram a esperança:
ela não está aqui há muito tempo
(ou não se pode mais vê-la...).
Terra seca,
coração machucado,
insensibilidade à flor da pele.
Não se desespere:
o futuro é incerto.
Quem sabe amanhã o amor renasça...
Quem sabe outro dia...
Quem sabe...
Paulo Avila
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