quinta-feira, 5 de março de 2009

Casualidades


Durmo tarde e acordo cedo,
cansado de mim e de tudo que me deixa desanimado.
Tenho crises de melancolia crônica
e transpiro mais que o normal à noite.

Acho que vou morrer a qualquer hora,
acho que vou ter que trabalhar muito mais
para ter que pagar todas as minhas dívidas.
Acho que o futuro não existe,
mas existem as possibilidades que criamos ou desperdiçamos
e chamamos de destino.

Nunca sei quando vai chover,
nunca sei quando meu espírito está ensolarado
pois me acostumei às trevas que visitam a minha vida.

Mas é só de vez em quando:
Tenho dias floridos e noites serenas,
tenho um amor que me dá tranquilidade e esperanças,
tenho uma vida inteira para viver.

Até quando? Não sei.
Apenas continuo vivendo até quando puder.

(Paulo Avila)

Um comentário:

___Psiquê___ disse...

Que lindo! Mais um poema com o qual me identifico...