quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mais que acaso


Não quero mais deixar sonhos à beira do caminho ou deixá-los ir e vê-los em alto-mar, bem longe de mim.

Quando nos esquecemos de sonhar acabamos nos esquecendo de viver. E deixar de viver é um preço alto demais para se levar consigo.

Parar no meio do caminho? Voltar? Não é possível. Deve-se caminhar sempre, apesar dos percalços.

A vida não pode ser um fardo, deve antes ser ventura e possibilidades em meio aos dias cinzas e frios (logo vem o sol, logo a primavera vem, logo as flores nascem e murcham...). Tudo ao seu tempo, portanto.

Mas esperar demais pode ser outro grande erro. Às vezes é melhor arriscar. Singrar, desbravar, seguir...

O destino depende de nossas escolhas, não do acaso. Nossa vida é mais do que folhas secas ao vento.

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