Esperança na noite turbulenta,
à luz cega de lugar algum,
nos lábios roxos,
tímidos sorrisos
como crisântemos
num caixão.
Esperança prometida nos jornais,
jamais lida,
jamais proclamada,
fagulha da incerteza,
feto e flores murchas.
Esperança nos pântanos da alma,
recôndito de mim,
clareiras,
acasos,
silêncio...
À espera
observo
claustrofóbico
o germinar pudico da flor
sem amor.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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