quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O tempo me escorre pelos dedos

Estou enlouquecendo... Por causa do trabalho, dos estudos, da preguiça e do desânimo que hoje me consomem.

Talvez um dia alguém bata à minha porta com um sorriso e me traga notícias de sonhos distantes, fale de mundos desconhecidos e ainda não corrompidos, de coisas que já havia esquecido...

Não tenho novidades para contar. A última já nem me lembro mais quando contei... E por não me lembrar mais (se é que existiu um dia), deixou de ser novidade – já é passado.

Há muita gente por toda parte e muita solidão dentro de cada um. No fundo todo mundo é sozinho em meio à multidão, não sei por quê.

Eu queria poder voar, sorrir, andar despreocupado, sem compromissos e sem hora para tudo. Estou de saco cheio de ter hora marcada, por isso faço questão de me atrasar para ir ao trabalho ou à universidade. Para que correr?

O tempo me escorre pelos dedos, a idade deixa marcas aqui e ali... Mesmo assim não tenho pressa.


Já corri demais e ganhei muito pouco. Hoje quero continuar meu caminho, colhendo utopias como quem colhe rosas. Mas sem pressa.

O que existe é o que está acontecendo, é o presente-produto das lutas e das decepções de cada dia.

Um comentário:

___Psiquê___ disse...

Caramba, inspirou-se em mim para escrever esse texto??? O tempo não pára...ando tão cansada de tudo.