O poeta faz da sua poesia um instrumento para expressar os seus sentimentos, para se libertar, para gritar a sua existência, para refletir sobre a vida.
Poeta é aquele que vê beleza e poesia na lua, nas estrelas, no barulho da chuva; que pensa com o coração e quase não usa a razão; que se emociona facilmente com romances, com canções nostálgicas, com a inocência de uma criança, com um retrato da infância; que acredita em amor perfeito (à primeira vista e, muitas vezes, platônico), em sorrisos sinceros, em abraços calorosos, em paixões fulminantes; que encontra beleza no silêncio, na solidão, no vai e vem das pessoas; que beija de olhos fechados, que sabe o valor de ter amigos, que gosta do gosto de lágrimas, do pôr do sol, do canto dos pássaros, do vento que balança as folhas das palmeiras e o cabelo da menina na praça; que acredita na vida, na esperança (embora sofra), nos seus sonhos tortos; que não suporta pessoas intolerantes, injustas, cruéis, preconceituosas; que ama as pessoas sensíveis, simples, inteligentes, abertas ao novo, repletas de compaixão.
Enfim, poeta é aquele que acredita no AMOR, em todas as suas formas, com simplicidade de coração.
Um comentário:
Como dizia Pessoa: "O poeta é um fingidor" (quisera eu fingir como o Pessoa "fingia"...*rs*).
Postar um comentário