Breve vida,
quero-te eterna
a cada dia.
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Transitoriedade da vida,
belas borboletas
num voo incerto
finito.
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Lembranças perdidas
entre o bater da porta
e o epitáfio.
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O vento sopra,
parece contar histórias.
E eu ainda não sei nada de mim.
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Por mim
seria o fim
de mim.
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Enfim,
nada
faz sentido
em mim.
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Sou intersecção
imperfeita
entre o que sou
e os sonhos que tenho.
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Produzo
meios e subterfúgios
para me convencer a mim mesmo
de que toda consciência parte do princípio
de que não somos nada e ao nada voltaremos.
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A primavera virá!
Tudo voltará a florir
e a minha alma encontrará luz
em meio ao caos.
Desertos de sorrisos disformes,
arsenal de beijos recusados,
antagonismo de olhares,
compaixão desprezada;
esqueça tudo isso!
Tudo se acabará,
pois a primavera virá em mim
e minh'alma haverá de florir
entre o limiar de uma nova estação
e minha moribunda esperança
que muitos chamam de quimera.
terça-feira, 28 de junho de 2011
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