Estou aqui
no silêncio do quarto,
à meia-luz
que ofusca.
Resquícios do sol invernal
acariciando-me
bem de leve.
Momento de lucidez,
embora não me permita
abrir a janela.
Sem lágrimas
fecho os olhos,
entrego-me à doce ilusão ociosa.
Imerso em palavras e silêncio.
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Tempo de estio.
O coração plantou sonhos,
colheu apenas ilusões.
A alma consentiu,
o corpo traduziu-se
em sono e cansaço.
Tempo de amar.
Doce sorriso,
ressuscito.
Acordo renovado,
tenho vida em mim
absorto em ti.
Diante do teu olhar,
perco-me pelo ar,
vejo o mundo parar.
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sexta-feira, 3 de junho de 2011
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