A confusão das palavras incompreensíveis enche meu espírito de torpor.
Quero gritar, mas tudo o que sai da minha boca é o silêncio sufocante.
Agonizando por dentro, um mundo inteiro ergue-se à minha frente do lado de fora da janela.
Estou oco.
Por isso preciso escrever...
Quem se importa com clichês? Eu não me importo, desde que haja sentimentos e sinceridade.
Ah... Então... Foda-se.
Ser brega por coincidência, por necessidade ou por sentir demais?
Não importa. Foda-se.
Apenas registro o momento. Entenda as entrelinhas e o meu suposto mau-gosto. Não sou como você, graças a Deus.
Fantoches pseudo-criativistas esperando ser radicais pela palavra ou pela originalidade. O que eu tenho a ver com isso?
Mas, na verdade, o que é ser original?
A palavra reciclada... revitalizada... novamente experimentada... regurgitada... Como uma borboleta na ânsia além-casulo.
(Repito ou renovo meus próprios clichês?)
Não entre, não leia se não gostar. Assino e assumo os riscos.
De resto, foda-se.
Um comentário:
Paulo... aceitei seu convite para conhecer seu blog e, confesso, não esperava encontar o que vi ( e li) aqui!!!! Surpreendente mesmo!!!
Depois de ler seus versos, sentir vibrar as palavras, que saem tela afora e gritam bem perto do rosto, achei melhor não lhe dar "parabéns pelo trabalho", mas sim um Muito Obrigada pela oportunidade que vc nos oferece com seu talento fantástico. Paz e bem!
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