terça-feira, 19 de agosto de 2008

Aos desavisados pseudo-criativistas

Deserto ou disperso?

A confusão das palavras incompreensíveis enche meu espírito de torpor.

Quero gritar, mas tudo o que sai da minha boca é o silêncio sufocante.

Agonizando por dentro, um mundo inteiro ergue-se à minha frente do lado de fora da janela.

Estou oco.


Por isso preciso escrever...

Quem se importa com clichês? Eu não me importo, desde que haja sentimentos e sinceridade.

Ah... Então... Foda-se.

Ser brega por coincidência, por necessidade ou por sentir demais?

Não importa. Foda-se.

Apenas registro o momento. Entenda as entrelinhas e o meu suposto mau-gosto. Não sou como você, graças a Deus.

Fantoches pseudo-criativistas esperando ser radicais pela palavra ou pela originalidade. O que eu tenho a ver com isso?




Mas, na verdade, o que é ser original?

A palavra reciclada... revitalizada... novamente experimentada... regurgitada... Como uma borboleta na ânsia além-casulo.

(Repito ou renovo meus próprios clichês?)

Não entre, não leia se não gostar. Assino e assumo os riscos.

De resto, foda-se.

Um comentário:

Unknown disse...

Paulo... aceitei seu convite para conhecer seu blog e, confesso, não esperava encontar o que vi ( e li) aqui!!!! Surpreendente mesmo!!!
Depois de ler seus versos, sentir vibrar as palavras, que saem tela afora e gritam bem perto do rosto, achei melhor não lhe dar "parabéns pelo trabalho", mas sim um Muito Obrigada pela oportunidade que vc nos oferece com seu talento fantástico. Paz e bem!